Celular: tudo o que você precisa saber antes de comprar um

Celular: tudo o que você precisa saber antes de comprar um


É recomendado que os usuários comprem um smartphone com display AMOLED, bateria robusta, armazenamento de pelo menos 128 GB e resistência à água; veja mais dicas Escolher um novo celular nem sempre é uma tarefa fácil. Isso porque, além de haver diversos modelos no mercado, fabricados por diferentes marcas, a ficha técnica dos smartphones é repleta de termos incomuns cuja finalidade é desconhecida por muitos usuários. Antes de comprar um celular, é necessário analisar bem qual é a finalidade de uso aparelho. Depois, é preciso avaliar aspectos como tela, desempenho, bateria e câmeras. Por exemplo, se você pretende usar o smartphone para jogar, precisará escolher um modelo com desempenho robusto e tela de alta frequência. Quem quer usar o celular como ferramenta de criação de conteúdo, por sua vez, deverá priorizar modelos com conjunto de câmeras de alta qualidade. Para ajudar você na escolha de um novo celular, o TechTudo preparou este guia com tudo que você deve saber antes de comprar um smartphone. Confira a seguir. ➡️ Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Saiba-mais taboola iPhone 15 Pro Max e Galaxy S24 Ultra em mãos Isadora Lima/TechTudo 📝 Como ativar 5G no iPhone? Tire dúvidas no Fórum do TechTudo 1. Finalidade O primeiro ponto a ser considerado antes de comprar um celular é a finalidade de uso. Todos os usuários têm suas preferências pessoais, as quais impactam no que é mais importante em um novo smartphone. Gamers, por exemplo, certamente irão priorizar aspectos relacionados ao desempenho gráfico e de performance do smartphone. Neste caso, é recomendado optar por modelos cujas telas têm alta frequência, além de processador eficiente e memória RAM robusta. Criadores de conteúdo, por sua vez, tendem a atentar mais para as configurações do conjunto de câmeras. Para eles, é recomendada a escolha de um smartphone com diferentes lentes (wide, ultrawide, teleobjetiva etc), alta resolução e sensores grandes — sendo este último aspecto importante para garantir bons registros em ambientes mais escuros. Além disso, creators também devem priorizar modelos com alto armazenamento interno, já que arquivos de mídia ocupam bastante espaço. Linha ROG Phone 8 é ideal para gamers Tainah Tavares/TechTudo 2. Tela Escolhida a finalidade do celular, é preciso prestar atenção às configurações de tela antes de comprar um novo celular. Além de optar pelo tamanho que mais lhe agrada, o usuário deve observar aspectos como tecnologia do display, resolução, frequência e brilho. Enquanto telas com tecnologia LCD consomem mais energia e têm pretos mais opacos, painéis OLED, AMOLED e Super Retina apresentam cores mais vivas e brilhantes, sendo também mais eficientes em termos de consumo energético. A resolução, por sua vez, interfere diretamente na nitidez do conteúdo exibido. Quanto maior for a resolução, mais detalhada será a imagem. No geral, recomenda-se a escolha de modelos com resolução Full HD (1.920 x 1.080 pixels) ou superior. É importante observar ainda a capacidade de brilho máximo da tela, medida em nits. Quanto maior for esta taxa, melhor visibilidade a tela deve ter sob luz solar. Um bom celular costuma oferecer pelo menos 600 nits de brilho, enquanto modelos topo de linha, como o Galaxy S24 Ultra, podem ter 2.600 nits ou mais. Tela de bloqueio do iPhone 15 Isadora Lima/TechTudo Por fim, a taxa de atualização de tela também deve ser considerada. Esra especificação corresponde ao número de vezes que a tela é atualizada a cada segundo. Quanto maior o número, mais suave vai ser a experiência de navegação. Celulares com taxa de 60 Hz são mais focados no uso básico, enquanto os de 90 Hz já podem rodar com mais facilidade gráficos mais exigentes, sendo ideais para o uso cotidiano. Entretanto, para o público gamer e usuários que intentam rodar gráficos mais frenéticos, é recomendada a escolha de telas com frequência de 120 Hz ou mais. 3. Desempenho O desempenho do smartphone está diretamente vinculado ao processador. Ele é considerado o "cérebro" do celular, sendo responsável por todas as ações dentro do aparelho, desde navegar na Internet até transmitir filmes ou executar jogos. Desta forma, quanto melhor o processador, mais rápida e potente será a experiência com o celular. Para escolher um bom chipset, é preciso entender fatores como a velocidade, litografia de construção e arquitetura (quantidade de núcleos) do componente. Os núcleos do processador são programados para gerenciar a realização de múltiplas tarefas simultaneamente, dividindo-as para tornar o desempenho mais eficiente. Em geral, são recomendados os celulares com pelo menos oito núcleos (octa-core). Cada um dos núcleos vai trabalhar em uma velocidade diferente, o que representa quantas operações eles podem realizar por segundo. Neste caso, quanto maior a velocidade, melhor o desempenho. Snapdragon 8 Gen 2, processador topo de linha da Qualcomm Ana Letícia Loubak/TechTudo Além disso, a litografia de construção determina o tamanho do espaço entre os transistores dentro do processador, medida em nanômetros. Quanto menor a distância entre eles, mais unidades podem ocupar o mesmo espaço. E, com mais transistores, o desempenho tende a aumentar. Outro benefício associado à redução da distância é o menor consumo de energia, já que os elétrons terão de percorrer menos espaço. Processadores com 5 nanômetros ou menos tendem a ser eficientes em termos de desempenho e consumo energético. Além do processador, a memória RAM também é importante para o desempenho do celular, sendo responsável pela leitura dos arquivos do sistema. Quanto maior ela for, mais processos poderão ser executados simultaneamente, e com maior agilidade. Modelos com até 4 GB são adequados apenas para a navegação básica, enquanto celulares com 6 GB tendem a entregar desempenho intermediário. Smartphones com 8 GB ou mais, por sua vez, deverão executar melhor atividades robustas. 4. Conjunto de câmeras Muitos julgam a qualidade de um conjunto de câmeras apenas pela quantidade de megapixels (MP). O valor, entretanto, representa apenas a resolução da foto capturada e é somente um dos fatores a ser considerado. A boa qualidade do conjunto de câmeras também está relacionada ao tamanho e qualidade do sensor, à lente e ao software de processamento de imagem. O sensor é responsável por capturar a luz e convertê-la em sinais elétricos. Logo, quanto maior o componente, mais luz é captada, e, por consequência, melhor a qualidade de imagem. Além disso, sensores de alta qualidade conseguem captar uma gama mais ampla de cores e detalhes, aprimorando a fidelidade das fotos. Procurando celular com câmera boa? Guia traz critérios para observar Câmera do iPhone 15 Pro Max Mariana Saguias/TechTudo A lente é outro componente essencial. A abertura da lente, medida em f-stops, determina a quantidade de luz que entra no sensor. Lentes com aberturas maiores (números f menores) permitem a entrada de mais luz, possibilitando melhores fotos em ambientes escuros e maior controle sobre a profundidade de campo — ideal para fotos no estilo "Retrato", desfocadas. O software de processamento de imagem, por sua vez, é responsável por ajustar e aprimorar a foto capturada. Tecnologias como HDR, estabilização de imagem e Inteligência Artificial ajudam a corrigir imperfeições, equilibrar exposição, melhorar cores e realçar detalhes. Cada fabricante desenvolve seu próprio software, e a eficácia dessas soluções pode variar significativamente, impactando diretamente na qualidade final da imagem. 5. Armazenamento Antes de comprar um celular, também é importante analisar com cautela o espaço de armazenamento disponível. Isso porque, como os arquivos de mídia e os aplicativos estão cada vez mais pesados, celulares com pouca memória interna tendem a ficar lotados rapidamente. Caso não haja possibilidade de expansão do armazenamento via cartões de memória, a capacidade de gravação de conteúdos pode ser comprometida. Além disso, um armazenamento cheio também afeta negativamente o desempenho do smartphone, visto que, quando o aparelho está com a memória cheia, ele costuma demorar mais tempo para responder aos comandos do usuário. Logo, ter espaço livre também ajuda a manter o sistema funcionando corretamente, visto que o software também ocupa o armazenamento do celular. Para os usuários mais básicos, é recomendado o mínimo de 128 GB. Aqueles que guardam muitos arquivos e baixam aplicativos pesados devam optar por celulares com 256 GB ou mais. 6. Bateria A duração da bateria é frequentemente a primeira consideração ao procurar e escolher um novo smartphone. Celulares com baterias maiores tendem a ter um tempo maior de autonomia energética e precisar de menos cargas ao longo do tempo, o que facilita a vida dos usuários, que não precisarão se preocupar em procurar tomadas para repor a energia do aparelho. iPhone carregando Mariana Saguias/TechTudo As baterias dos celulares são medidas em miliampere-hora (mAh) e, no geral, quanto maior o seu número, mais tempo o aparelho consegue suportar longe dos carregadores. No entanto, é importante consultar o site da fabricante e reviews de sites especializados para se informar sobre a autonomia de bateria do smartphone. Uma boa dica é escolher modelos com capacidade de 5.000 mAh ou mais, os quais devem entregar pelo menos um dia inteiro de uso longe das tomadas. 7. Conectividade A capacidade de se comunicar com outros dispositivos é essencial em um celular. Por isso, vale checar se o modelo possui compatibilidade com as tecnologias Wi-Fi e Bluetooth mais recentes, bem como se tem NFC, para efetuar pagamentos por aproximação. É importante ainda verificar se o celular é compatível com a rede de internet móvel 5G, caso acesso a conexões de alta velocidade seja uma prioridade para você. iPhone 13 Pro é compatível com 5G Rubens Achilles/TechTudo 8. Proteção contra água A maioria dos celulares modernos traz algum tipo de resistência à água, para que possíveis acidentes possam ser evitados e o aparelho não estrague com tanta facilidade. Para verificar se o celular resiste a algum nível de submersão ao líquido, é necessário procurar a certificação IP do smartphone. A classificação de proteção de ingresso, mais conhecida como IP, é um sistema de avaliação da resistência de dispositivos eletrônicos formado por dois dígitos. O primeiro representa o quanto ele pode suportar de areia e outras micropartículas sólidas, e o segundo aponta para sua resistência à água. Esta tem nove categorias que variam de 0 (sem resistência alguma) a 9 (pode suportar água quente e resistir à pressão). Dessa forma, alguns smartphones podem resistir apenas a respingos, enquanto outros podem ser mergulhados em certas profundidades por determinado período. iPhone tem proteção contra água Thássius Veloso/TechTudo Vale destacar que as classificações no sistema IP não são gradativas. Ou seja, se um produto recebe certificado da categoria 9, não significa que ele passou pelos testes das etapas anteriores. Em geral, para os celulares, é recomendado procurar o número 7 ou 8 no segundo dígito da classificação. Isso significa que o smartphone resistirá a um mergulho em até 1 metro de profundidade durante 30 minutos, ou 1,5 metro de profundidade por 30 minutos, respectivamente. De todo modo, é recomendado consultar o site da fabricante para se certificar dos níveis de proteção. Com informações de Croma, Giz China e Rainford Solutions 🎥 Aprenda também como limpar capinha de celular transparente! Como limpar capinha de celular transparente? TESTAMOS 3 FORMAS! Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de julho de 2024.

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